Seja Bem Vindo!

A democracia é um sistema sustentado por quatro pilares: a mentira, a hipocrisia, a falsidade e a amnésia!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Prostituição Involuntária

Já faz alguns dias que tenho vontade de extravasar num texto médio nesse meu blog. Digo texto médio porque é um assunto que me parece muito pessoal, e que estarei publicando e forçando vocês a compartilharem comigo.
É que outro dia percebi que tenho uma característica predominante das prostitutas e dos capitalistas (porque, sinceramente, acho que não há muita diferença entre ambos). O dinheiro predominar sobre o gosto, o desejo, a opinião e até a personalidade. Mas fui obrigado a ceder aos meus caprichos (que é o novo nome que dou a esse pacote: gosto, desejo, opinião e personalidade), e aceitar uma situação que me foi imposta, devido ao custo financeiro.
O caso é que outro dia vinha eu pela GO 213 que liga a cidade de Morrinhos a Caldas Novas, e enquanto dirigia ria sozinho pensando nas temporadas de vídeo game com meu filho. Gostávamos muito de apostar corridas, e jogávamos também outro jogo que não me lembro do nome, mas que disputávamos com carros comuns dentro de vários ambientes.
Como todo jogo de vídeo game os ambientes eram hostis. Tínhamos que ultrapassar, desviar de obstáculos, frear, acelerar e fazer todas as estripulias necessárias para conseguir avançar com o carrinho. Isso num aparelho de televisão onde podia bater, capotar, rodar na pista, que nada aconteceria conosco.
Naquele momento não... ali estava eu com o volante (joystick do carro) nas mãos, tendo que fazer todas as estripulias do vídeo game, porém dessa vez na vida real, dentro de um carro de lata e ferro, e eu de carne e osso. Isso tudo para desviar dos buracos e crateras que surgiam a todo o momento diante de mim, até bater com a roda dentro de um que avariou o veículo. Então não tive alternativa a não ser parar e trocar o pneu sob a chuva.
O que eu quero dizer com isso? Boa pergunta... mas a resposta está na ponta da língua. Vejam abaixo:
•    Pneu novo: R$ 280,00;
•    Alinhamento: R$ 40,00;
•    Balanceamento: R$ 20,00;
•    Chuva na cabeça as 06h00min da manhã, não tem preço.
Isso é o que inicialmente o GOVERNO DE GOIÁS ME DEVE.
Depois tem outra coisa... sempre gostei de carros com rodas ou calotas. Desculpem-me os playboys, mas sempre achei muito feio as rodas pretas. Hoje penso o contrário graças ao GOVERNO DE GOIAS, aos prefeitos de Caldas Novas, Morrinhos, Pontalina e algumas dezenas de cidades por onde passo.
Durante esse evento que descrevi, minha calota da roda avariada desapareceu. Animado fui comprar outra original para ficar igual as demais, e descobri que o GOVERNO DE GOIÁS me deve mais:
•    Calota nova (apenas uma [não é o jogo é somente uma]): R$ 75,00.

Conclusão:

Meu carro ficou tão bonito de roda preta... (essa mudança rápida de opinião por conta dos valores financeiros é coisa de puta e de capitalista).
Como diz essa moçada por ai AAAFFFFFFFFFF!!!

domingo, 22 de janeiro de 2012

O Deus da Bizarrice está Solto!!!

Acho que se todo mundo tem o direito de sair dando uma de louco por ai eu também tenho, então pensei: porque não posso fazer isso também? Conclui que a maior loucura anda sendo acompanhar as notícias da TV, da internet, e conseguir assimilar tudo corretamente... dizem que sou inteligente, embora eu duvide (me desculpem) da sinceridade desse “reconhecimento”.
Decidi tirar prova dessa minha capacidade mental fazendo uma crônica que conte como esses primeiros 20 dias do ano de 2012 rolaram, então passei o dia refletindo sobre os acontecimentos...
A Luiza não pode ir porque não veio, e graças a Deus não veio. Por quê? Respondo: ela teria vindo naquele navio de cruzeiro Costa Concórdia que naufragou na Itália. Mas como viria no Costa Concordia se ele naufragou no litoral da Itália? Respondo novamente: ele vinha pra o Brasil, ia ancorar em Belo Horizonte, mas o capitão resolveu fazer uma homenagem a um amigo tripulante que aniversariava e que é italiano, então o capitão deu uma desviadinha na rota para que seu amigo visse as encostas de sua pátria mãe.
Na sequencia das reportagens, soube de um estupro ocorrido no Reality Show da rede Globo, e da aparição de uma mulher gravida de quadrigêmeos, então conclui que o estuprador tivesse provocado essa gravidez inusitada. Logo busquei as cenas da reportagem da grávida e vi uma mulher com braços de espessura comum, seios normais, sem qualquer alteração das nádegas, então pensei, rosto gordo eu tenho também, agora aquele capacete do gigante Golias na barriga, é heresia.
O estupro? Ah... esse me parece ser provocado por pouca audiência. Eu que me senti com a inteligência estuprada diante de tanta cara de pau. O pior é que uma Justiça que não consegue resolver os problemas que já estão acumulados se dá ao trabalho de gastar tempo com essa maracutaia da qual a vítima não se reconhece como vítima... Ai você se pergunta, e te respondo antes que você me pergunte... o que o navio de cruzeiro tem a ver com isso? Respondo mais uma vez: Acho que o vinho servido no reality show, foi o mesmo que foi servido para o capitão do navio Costa Concordia. Quer saber mais? Acho que a falsa grávida também tomou desse vinho...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

No Silêncio da Noite

No silêncio da noite
Ouço a sua voz a cochichar em minha consciência
Como uma melodia de águas tranquilas
onde a lua reflete seus raios
e me convida pra um longo beijo
com as paixões que da noite reclamam!
Nesse mesmo silêncio
vejo sua pele branca
de luz de lua
linda sereia a me encantar
como raiz a penetrar em meu coração
a amarrá-lo e ensiná-lo
a amar...
No silêncio da noite
repito seu nome em minha mente
te chamo
clamo
te desejo...
No silêncio da noite
te encho de beijos
na minha
apaixonada imaginação...
No silêncio da noite
Te Amo!!!
Te tranco no meu coração...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Cadê meu Príncipe?

Estava lavando o meu carro e pensando em algo que há muito queria escrever. Foi necessário interromper meu trabalho pra sentar aqui e finalmente colocar no papel aquilo que percebo. Não sou dono da verdade, como ninguém é. Vou apenas levar a público minha opinião baseado na observação e vivência.
Gosto muito das redes sociais, e participo de algumas delas. É interessante, porque naquele espaço as pessoas revelam coisas que estão entaladas em suas mentes, gargantas, e que, de repente, acham que não podem dizer utilizando a fala, então se utilizam da escrita, como estou fazendo agora. Isso é muito legal... afinal, um espaço de extravasar sem a necessidade de um divã, e o pagamento das sessões de análise.
Um assunto que é pontual nas redes sociais é o que poderíamos resumir em: Cadê o meu príncipe? Onde estão os príncipes? E como a resposta às vezes nunca chega, começaram a colocar um despeitado: prefiro o lobo mau que pelo menos me come direito... ah!!! que coisa mais realista, porém depravada, se formos pensar com a lógica social.
Como é que alguém pode se comportar como príncipe no meio de bruxas e piriguetes? As garotas se entregam ao lobo mau até que suas datas de validade vençam e depois saem à caça de príncipes... qual a lógica disso? (sei que vão me chamar de machista por usar o termo data de validade, mas conheci esse termo da boca das próprias garotas).
Outro questionamento que me surge: se na igreja encontramos sapos e lobos, piriguetes e bruxas, baseado em que se buscam príncipes em princesas em bailes funks e seus similares?
E esse ultimo questionamento vai provocar o ódio de muita gente, mas pouco me importa, desde que reflitam. Baseado em que alguém pode imaginar que uma bruxa e/ou piriguetes depois de “regenerar-se” com o casamento, se transformará numa rainha para criar um príncipe? Oras, um príncipe se forma através do incansável exercício de princípios e educação. É possível alguém que nunca teve isso conseguir ensinar essas coisas a outro?
Acho que está na hora mesmo é de parar de reclamar, rever os próprios conceitos e alinhar as necessidades à própria realidade, porque tem coisas, que nem as histórias de contos de fadas consegue descrever...
#entaoficaadica

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Quanto tempo você têm?

Estou desde cedo pensando que tenho que postar uma mensagem de inicio de ano aqui no meu blog. Mas parece que estou sem qualquer inspiração pra versejar.  Ao fazer contato com a minha irmã pelo Facebook, ela me lembrou de que hoje é o aniversário de 5 anos da morte do meu pai.  Seria algo completamente pessoal e desnecessário de publicar aqui, se quando me lembro dele, não me lembrasse da ultima conversa que tivemos que, por sinal, aconteceu um mês antes de sua morte, e ele estava aparentemente bem.
Na ocasião ele sabia que estava doente e que morreria logo. Só não quis revelar a ninguém, por querer poupar as pessoas de sua família. Na ocasião em que conversamos, estávamos sentados cada um num sofá da sala, e de repente ele começou a falar sobre o tempo. Não esse tempo da meteorologia, mas o tempo de vida.
Preste atenção nos números... meu pai estava com oitenta e uns e teve a ultima filha com mais de cinquenta anos. Então questionei sobre o fato de minha irmã caçula acreditar, na ocasião, que já era uma garota experiente, vivida, enquanto ele dizia que o tempo passava rápido. Até brinquei dizendo que então poderia ser pai novamente, com uns anos de folga até isso acontecer. Ele riu. Mas o que ele queria era que eu percebesse que o tempo passa muito rápido. Era o fim do tempo dele. Ele dizia que parecia ter sido ontem o dia em que seu primeiro filho nasceu, e o pior, morreria sem vê-lo.
Foi preciso que ele morresse e eu estivesse voltando pra casa, após enterrá-lo, e, de repente, enquanto dirigia e pensava nele, me lembrasse de uma pergunta que queria fazer. Algum assunto que ficara intenso e a pergunta passara batida... quase freei o carro pra voltar e fazer-lhe a pergunta, então percebi que jamais poderia fazer-lhe a pergunta, e que, consequentemente, jamais obteria aquela resposta... foi ai que comecei a entender certas coisas:
•    Nunca deixar para dizer amanhã às coisas que eu já sinto hoje;
•    Nunca insistir em fazer algo que realmente eu não gosto, só porque não sei como fazer para sair daquilo;
•    Nunca me arriscar em aventuras sem risco calculado, que possam eliminar o meu percurso, obstruindo o meu tempo;
•    Ao mesmo tempo, nunca deixar para amanhã algo que eu esteja querendo fazer agora, e que vá me dar muito prazer;
•    Nunca me deter a pessoas que nada me acrescentam;
•    Nunca ignorar pessoas que me façam sorrir, mesmo que seja com as bobagens mais fúteis;
•    Nunca deixar de sonhar, pois o sonho é o alimento da alma, e rejuvenesce;
•    Aprendi que estarei velho quando meu caixão estiver descendo na catacumba;
•    Aprendi que o tempo é o que temos de mais precioso, porque ele é o bem mais deteriorável que temos... o tempo perdido não dá pra ser reciclado... não pode ser reaproveitado pra mais nada, a não ser para as lamentações quando ele começar a fazer falta.