Seja Bem Vindo!
A democracia é um sistema sustentado por quatro pilares: a mentira, a hipocrisia, a falsidade e a amnésia!
domingo, 29 de maio de 2011
Silvio dos Anjos - Um estranho Ser que não sou!: Somente Um Pequeno Gesto!!!
Silvio dos Anjos - Um estranho Ser que não sou!: Somente Um Pequeno Gesto!!!: "Simplesmente Uma palavra Que desperte O meu eu Somente uma palavra Que você não escreveu... Palavra que me revele Coisas inusitada..."
Somente Um Pequeno Gesto!!!
Simplesmente
Uma palavra
Que desperte
O meu eu
Somente uma palavra
Que você não escreveu...
Palavra que me revele
Coisas inusitadas
Mas seja uma só palavra
Que não me apague...
E eu
Sorrindo lhe envolva
E ao meu peito devolva
O que não se perdeu
Mas que oculto está
Aqui em algum lugar
Esperando essa palavra
Pequeno gesto
Meu protesto
Meu Eu!
Uma palavra
Que desperte
O meu eu
Somente uma palavra
Que você não escreveu...
Palavra que me revele
Coisas inusitadas
Mas seja uma só palavra
Que não me apague...
E eu
Sorrindo lhe envolva
E ao meu peito devolva
O que não se perdeu
Mas que oculto está
Aqui em algum lugar
Esperando essa palavra
Pequeno gesto
Meu protesto
Meu Eu!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Busca
Perene é o amor
Em sua loucura insólita
Que, por caminhos escusos,
Navega solitário
Em busca de reciprocidade.
Tropeça em escadas
Que outrora escaladas
Estão cheias de ambigüidade.
Crepuscular a dor
De aparência bucólica
E sentimentos intrusos
E um otário
Em busca da verdade
Com suas mal fadadas
Impressões de vedadas
Expressões de vaidade.
Doentio é o pavor
De optar pela lógica
Para aplicar os recursos,
Ora ordinários
Em busca da cara metade;
Sem as mancadas
De emoções veladas,
Mas somente a lealdade.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Pirraça!
Pra que sentir tanta tristeza;
Pra que fingir toda verdade;
Pra que sonhar tão escondido;
Pra que ceder ao seu orgulho;
Porque não ver o que é óbvio
E então
Querer ter parte nisso...
Quanta solidão há pela estrada
Porque andar sem ter um rumo .
Pra que esquecer o que não se apaga;
Pra que forjar o que está pronto;
Pra que sorver o beijo vago
Que outros lábios não encontram...
Porque não dar o que se pede
E então
Querer ter parte nisso...
A solidão é o que recebe
A vida vaga, o prejuízo.
Pra que perder um tempo desses
Jogando fora seus sentimentos
Chutando a sorte que hora passa
Mas vai embora pela pirraça
E a saudade vira um tormento...
Porque não pegar o que se oferece
E então
Querer ter parte nisso...
A vida passa e se arrefecem
Os sentimentos e os juízos!
Apenas um olhar... ou essa vida besta?
Em algum momento senti seu olhar sem que você me olhasse, nem mesmo meneasse a cabeça para minha direção. O som mudo de suas palavras contidas cortou meus tímpanos, atingindo-me em cheio a alma briosa rechaçada pelo medo da permuta incauta da certeza pela solidão. Não era a primeira vez que experimentava aquela sensação infantil de estar devendo por alguma atitude não tomada, ou tomada erroneamente. Não era mais criança, mas a sensação retornava com a mesma dor intangível de quem cai de nariz no chão, sem ter caído.
O desejo fugaz de estar em qualquer lugar isolado no campo, a beira de uma represa, jogando pedras na água para vê-las pular numa tentativa insana de não submergir. A vontade de que o tempo voltasse para não precisar sentir a agulhada daquele olhar invisível, de quem ainda não olhou e nem vai olhar, mas tem os olhos do pensamento voltados para minha atitude. Sem mesmo experimentar a culpa de algo que fez, estar culpado apenas pela ação do pensamento que é inevitável.
Um emergir de sensações que pareciam perdidas no tempo, surgem como que saídas de um abismo subaquático do poço das lamentações. A vida que parece uma bola gigante, ou uma roda gigante, ou algo de grande circunferência que insiste matematicamente em nos fazer voltar ao ponto de partida. Esse constante recomeçar de amizades, empregos, paixões, sentimentos diversos, o próprio dia que recomeça após cada noite, ou que começa como um novo dia.
Renovam-se os dias, as vidas, algumas células. Apenas não se renovam os pensamentos, as maneiras de agir, as nossas vontades de sermos onipotentes, onipresentes, esse desejo latente de ser Deus, (mesmo que seja somente o deus de uma pessoa), (mesmo que seja deus somente pela aspiração ao Seu poder), (mesmo que seja deus somente para mandar e desmandar no outro). Nenhum de nós pensa em ser Deus pela compaixão, compreensão, equilíbrio para suportar o livre arbítrio do outro, e saber dominar o nosso próprio.
Essa sensação de não ter evoluído em nada... apenas estar passando os dias, os anos, a vida; pensando que têm apreendido alguma coisa, quando na verdade está surpreendido com o nada que aquele olhar que não olhou me fez ver; entender; perceber que os anos se passaram quase que em vão. Estou aqui diante desse holocausto psicológico, apenas murmurando palavras significativas, embora a vida esteja tão igual em seus símbolos, como no meu tempo de criança.
Talvez quando me deitar e dormir, e o novo dia chegar, sonhe com as coisas que estão acumuladas em meu interior, mas percebo que nada assimilei. Se não tiver assimilado nada, então viverei mais um dia de ilusão e crença vã de que a cada dia aprendo uma nova lição, e apreendo ensinamentos que essa vida, as vezes muito besta, é capaz de não proporcionar... ou seria nos proporcionar?
sábado, 21 de maio de 2011
Fugaz
Hoje pela manhã senti seu cheiro
Minhas narinas inundaram-se de prazer,
Senti esvair o meu desespero
Na medida em que vi o sol nascer.
A noite não foi fria, não foi triste;
Seu corpo me aqueceu sem cobertor.
O amor, que eu hoje sei, existe;
Pude senti-lo ao me inundar com seu calor.
Ainda em meu ouvido posso ouvir
Suas palavras suaves de acalento,
A minha pele arrepiada pode sentir
Sua pele suave: meu tormento.
Em passos leves fresca você foi
Rumo ao sol que me aquecerá durante o dia;
Sozinho, olhando o céu pude sorrir
Recuperado; resgatei minha alegria.
A noite, hoje ainda, voltarás
Para inundar-me com sua fulgural magia,
E em outro mundo, outra vez vou me encontrar
Até que chegue, então, o novo dia.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Lembranças...!
Soletro pausadamente
uma palavra
com poucas letras
Atrofiando
Minhas memórias
Organizadas
Retrogradas
respingadas da chuva fria
da desilusão
uma palavra
com poucas letras
Atrofiando
Minhas memórias
Organizadas
Retrogradas
respingadas da chuva fria
da desilusão
domingo, 15 de maio de 2011
Odisséia da Vida
Se amar é parte disso tudo
a vida
a luta
o sofrimento
a busca
o sonho
a decepção
...
Se odiar faz parte disso tudo
amar é bom
é melhor
arriscar
sentir
apostar
....
Mesmo se as frustrações forem enormes
valerá
compensará
os momentos
os minutos
as recordações
a vida
a luta
o sofrimento
a busca
o sonho
a decepção
...
Se odiar faz parte disso tudo
amar é bom
é melhor
arriscar
sentir
apostar
....
Mesmo se as frustrações forem enormes
valerá
compensará
os momentos
os minutos
as recordações
sábado, 14 de maio de 2011
Queria tirar o Pau...mas Pau nela!
Tenho um grande amigo que sempre me envia e-mails curiosos. Aqui está um desses que desejo compartilhar com todos vocês. Verdade ou não, é um recorte de jornal, ou seja, algo que foi publicado em um informativo oficial de notícia.
Melhor do que eu ficar tagarelando, é vocês mesmo conferirem a confusão com o Pau, com os seus próprios olhos...
domingo, 8 de maio de 2011
Somente Uma Palavra...
Mesmo que seja somente uma palavra Mesmo que a noite a lua não apareça Que de dia o sol não aqueça Mesmo que seus lábios se confundam E digam qualquer nome Mas seus olhos líquidos estejam a mirar... E que a direção seja o ósculo oculto De nossos segredos! Se nesse dia as portas não se abrirem Das janelas surgirem pequenas frestas Mas seu peito arfar Seus lábios entreabertos gemerem baixinho Exalar o perfume de sua pele limpa de mulher E das palmas de suas mãos Escorrer o suor gelado da cumplicidade... E então, Você olhar para o chão Trêmula Esperando que minhas mãos Toquem suas mãos A puxem para mim E que meu corpo envolva o seu Protegendo-a da brisa gelada que contrasta Com o calor intenso de seu corpo cheio de desejos... E que meus braços te envolvam completamente Enquanto Muda Seus pensamentos me digam o que desejas; Vou levitar Elevar Voar com você Em busca do por de sol mais bonito e contemplativo Enquanto nossos lábios ardentes Queimarão nossas entranhas Num beijo Louco Longo Cheio de prazeres.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
AMBIGÜIDADE
Vejo-te em ares prestimosos.
Em dúbias atitudes te deparo
Colocando-me em dúvidas
de ações faltosas ?
Deparo-me enciumado e arredio
Pensando nunca ter sido amado
Julgando estar por ti sendo enganado
Com sórdidos carinhos deleitosos.
Assombro-me com pensamentos cálidos
Recolho-me num silêncio assustador
Desejo-te bem perto (longe) sempre,
Odeio-te (me) por sentir tamanha dor.
A vida foge (me) no amanhecer,
Sofrida pelas dúvidas noturnas
De sonhos atrelados a um silêncio
De ódio, amor e loucura.
Mas tenho a esperança de ainda tê-la
Senti-la minha (seu) sem qualquer dúvida
Livres (presos) só aos sentimentos
Que enaltecem a alma
Florescem nossos sonhos
E enchem nossas vidas
de ternura.
Se espero-te é porque sei o que sinto
Envolto nessa capa de amargura
Sozinho vivo de meus pensamentos
E desse sentimento que tortura.
Mas sei que valerá a pena
Espero...
Dizem que na vida tudo se acaba
Mas penhorei a ti meus sentimentos
Se os seus se acabarem
Os m(EU)s não se acabam
Só eu...
Porém,
A cada vez que eu te vejo
Sinto-me ainda assim,
Mais fascinado.
Não sei
O que será de mim
Um dia
Se como esse poema
Esse ambíguo sentimento
Estiver acabado...
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
Recusas
E o sol nasce todos os dias
Iluminando a natureza
Com seu brilho encandecente
Sem pudor.
Não tem vergonha do seu poder
Orgulha-se por ser astro rei
E por emprestar o seu brilho
À lua.
Mas as ostras sub aquáticas
Egoísticamente escondem suas pérolas
Vez ou outra mostrando uma
Quando estuprada por mãos humanas.
E o mar é dois terços da terra
E não se envergonha por sê-lo
Pois fornece o sal da vida
Que tempera a natureza.
E o brilho do sol e da lua
Reluzem no mar romanticamente
Em horários diferentes
Numa ansiedade eterna.
E as ostras egoístas
Trancam suas bocas-corpos
Recusando sem pudor
A riqueza dos oceanos.
E o amor luzidio do sol
E o brilho romântico da lua
Não podem atingir a pérola
Riqueza egoísta das ostras.
Elas têm e querem dar,
É um cisto no seu âmago,
Mas o orgulho é maior
Neutralizando a verdade.
E do brilho do sol e da lua
Todos podem usufruir
Mas a pérola das ostras
Só umas poucas possuem.
Recusam dar o que incomoda
Mas que é rico e raro
Pois só umas poucas possuem
E às vezes morrem com elas.
Se soubessem o seu valor
Talvez não fossem egoístas
Privando-as de sua própria
Felicidade.
Porque um cisto valoroso
Quando compartilhado
Alivia as tensões
Faz a vida mais completa
Distribui a harmonia
Recompõe a vaidade
Liberta das inverdades
Ensina o que é prazer
Expurga toda angústia
Recupera a beleza
E o sentido de viver.
Pois a pérola é o amor
E nós somos duas ostras.
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