Seja Bem Vindo!

A democracia é um sistema sustentado por quatro pilares: a mentira, a hipocrisia, a falsidade e a amnésia!

quarta-feira, 5 de abril de 2017

UTOPIA NACIONAL


Estranho sopro de nostalgia
Doe na alma a nevralgia
De um holocausto lancinante
E imoral.
Perversa fonte de prazeres
Que entorpece a natureza
Que ofuscada a beleza
Deixa de ser natural.
A falsa idéia de sucesso
O retrocesso que se diz progresso
A carne dura da cabeça
Cerebral.
Enrijecem-se as ternuras
São cobradas em faturas
Contas altas, dolorosas
Patronal.
Quem é o dono dessa roça
Que nem se planta e nem se caça
Onde se cultiva a pirraça
Irracional?
Estranho sopro de nostalgia
Que me enlouquece dia após dia
Conduzindo-nos para uma via

Faltal...

domingo, 2 de abril de 2017

EIS NOSSO GRANDE PROBLEMA


Hoje saí para comprar uma mozarela e conversando com o vendedor da loja de frios ele, naturalmente, iniciou uma prosa de propaganda do produto que ele vende.
Boa prosa, mas o que me chamou a atenção foi ele dizer que as muzarelas pastosas que temos comprado por ai, são feita com fartas porções de amido. Se aquecidas tem a elasticidades das muzarelas, mas quando esfriam viram borracha.
Lembrei das muzarelas que comia nas macarronadas de domingo quando ainda criança, na cidade de São Paulo. Elas esticavam e tínhamos que levantar o garfo, enrolar, levantar de novo e repetir o processo até ela se separar para então comermos.
Era uma delícia, tinha sabor, tinha elasticidade e textura. Dava prazer comer aquela macarronada que já tentei reproduzir várias vezes aqui em casa, mas com total insucesso. Sempre seguida da frustração de achar que sou um cozinheiro que sequer consigo fazer uma macarronada igual a época dos meus pais.
A geração mais nova, em sua maioria, nem sabe de que macarronada estou descrevendo.

Enquanto conversávamos lembrei de um vídeo que assisti pelo watsapp e por isso não sei o nome do autor. Mas ele fala de todas essas mazelas que estão acontecendo, como o escândalo da carne, da cerveja, da previdência, do papelão e os inúmeros que são do conhecimento de todos.
Ao final ele fala que esses problemas não são os reais problemas. A realidade está apontando para uma direção que nos recusamos olhar e que não tem nada a ver com os produtos adulterados.
O real problema de tudo isso que está acontecendo, é problema de CARÁTER.

Conclui, então, que o ingrediente que falta para que a minha macarronada fique igual a da época dos meus pais se chama caráter. E quem diria que um dia esse ingrediente que deveria ser uma obrigação em qualquer fórmula, fosse impedir que nossas receitas alimentícias não pudessem sair como a receita?