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domingo, 14 de outubro de 2012

Nossa Vida é Como Um Rio



Nossa vida é como um rio com suas águas correntes. Fazendo um percurso que vai desaguar em algo maior. Mas a tônica de tudo isso, a essência que é a agua em seu curso, são nossos pensamentos, sabores e dissabores que passamos no decorrer. Isso compõe o nosso rio... isso é a nossa vida.
Como em todo rio, uns mais atraentes, outros nem tanto, atraímos pescadores, banhistas e até aqueles que vem saciar a sede em nossas águas. E não podemos controlar. Alguns desses pescadores e banhistas acabam deixando lixos às nossas margens, ou até mesmo em nosso leito. Mas isso, podemos controlar. Aos pescadores que fazem mal uso, podemos esconder os peixes. Aos banhistas que são vândalos, congelamos a água para que eles não retornem.
Aos que vem apenas para saciar a sede, esses podemos até selecionar as melhores águas e as quantidades adequadas para que se sintam revigorados. Podemos até deixar que levem água para aqueles que não podem vir. Que distribuam essas águas pelo mundo, desde que ela sacie a sede dos sedentos.
Entretanto, por vezes, recebemos visitantes disfarçados em sedentos, mas que vem apenas para depositar lixos em nossos leitos.  E quando isso acontece, muitas vezes criamos poços as nossas margens, apenas para acumular os lixos que foram depositados de maneira vã. Isso por muitos motivos: às vezes por vergonha do que poderão dizer de nosso rio lá na frente, se verem o lixo; ou por não conseguirmos expelir o lixo para fora de nosso leito. Isso acontece por não termos forças de criarmos um maremoto naquele exato momento.
O que não percebemos, é que nesses poços a água apodrece, os peixes não vingam, as folhas se acumulam e se deterioram... e muitas vezes, tudo isso acontece sem que os banhistas percebam. Ao ver o poço, aqueles mais ousados até pulam na intenção de um mergulho espetacular. E ai é que mora o perigo, pois, nem sempre o poço é fundo o suficiente para o mergulho, colocando, então, em risco, a saúde do banhista que pode ficar paraplégico, ou até morrer.
Outro problema que não percebemos, é que a água podre que se acumula ali, se esvai em redemoinhos, comprometendo a qualidade da água em todo o restante do percurso do rio, até que tenhamos essa noção e extingamos o poço.
Somos humanos e vivemos em sociedade. Seja qual for a crença, sabemos que estamos aqui para evoluir nossos espíritos. Compartilhar é algo que devemos aprender, pois não há ser que viva só e possa afirmar que é feliz. Aprendemos com os erros e suas consequências... e é assim que deve ser.

Semelhante: Eu andarilho do Tempo