Perco-me em seus laços entrelaçados,
Que num nó cego e forte me atou
Com a fúria da saudade que devora
Essa alma que se desaba de amor
Perco-me na delícia de seus beijos
Que com cheiro de cerejas me abarcou
Nas lembranças inexistentes dessa vida
Que se perde de desejos, sem pudor!
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