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sábado, 7 de janeiro de 2012

Cadê meu Príncipe?

Estava lavando o meu carro e pensando em algo que há muito queria escrever. Foi necessário interromper meu trabalho pra sentar aqui e finalmente colocar no papel aquilo que percebo. Não sou dono da verdade, como ninguém é. Vou apenas levar a público minha opinião baseado na observação e vivência.
Gosto muito das redes sociais, e participo de algumas delas. É interessante, porque naquele espaço as pessoas revelam coisas que estão entaladas em suas mentes, gargantas, e que, de repente, acham que não podem dizer utilizando a fala, então se utilizam da escrita, como estou fazendo agora. Isso é muito legal... afinal, um espaço de extravasar sem a necessidade de um divã, e o pagamento das sessões de análise.
Um assunto que é pontual nas redes sociais é o que poderíamos resumir em: Cadê o meu príncipe? Onde estão os príncipes? E como a resposta às vezes nunca chega, começaram a colocar um despeitado: prefiro o lobo mau que pelo menos me come direito... ah!!! que coisa mais realista, porém depravada, se formos pensar com a lógica social.
Como é que alguém pode se comportar como príncipe no meio de bruxas e piriguetes? As garotas se entregam ao lobo mau até que suas datas de validade vençam e depois saem à caça de príncipes... qual a lógica disso? (sei que vão me chamar de machista por usar o termo data de validade, mas conheci esse termo da boca das próprias garotas).
Outro questionamento que me surge: se na igreja encontramos sapos e lobos, piriguetes e bruxas, baseado em que se buscam príncipes em princesas em bailes funks e seus similares?
E esse ultimo questionamento vai provocar o ódio de muita gente, mas pouco me importa, desde que reflitam. Baseado em que alguém pode imaginar que uma bruxa e/ou piriguetes depois de “regenerar-se” com o casamento, se transformará numa rainha para criar um príncipe? Oras, um príncipe se forma através do incansável exercício de princípios e educação. É possível alguém que nunca teve isso conseguir ensinar essas coisas a outro?
Acho que está na hora mesmo é de parar de reclamar, rever os próprios conceitos e alinhar as necessidades à própria realidade, porque tem coisas, que nem as histórias de contos de fadas consegue descrever...
#entaoficaadica

6 comentários:

  1. Parabéns! você escreve muito bem! e disse tudo a respeito da ilusão e hipocresia dessas piriguetes que querem ser e ter mais que alguem que mereça!

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  2. Obrigado pela leitura e comentário, Fernando!

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  3. Grande Sílvio...
    Bom, baseado neste fato em que acabo de saborear, percebo que vivemos numa sociedade de mal estar social onde o milenarismo é uma fuga da realidade na medida em que propomos uma mudança aos anseios de consumo ou de uma posição social bacana.A circularidade do tempo está aí escancarado para quem quiser ver e ouvir. Daí vem em minha mente...nada de novo acontece no mundo, pois tudo não passa de uma repetição dos mesmos arquétipos primordiais.
    Bom, acho que filosofei demais...

    Beijos!!
    Tennile Rany

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  4. Certa vez eu li uma frase: mulheres escolhem homens pelo bolso e não querem ser tratadas como mercadoria. O que eu acho muito real.
    Onde estão os valores?
    Todos perdidos em pornofunk em bailes onde a promiscuidade rola solta. As mesmas mulheres que reclamam serem desvalorizadas se desrespeitam rebolando ao som de músicas que dizem "quero te dar, quero te dar..." claro, é o máximo que conseguem absorver no quesito 'letras de música'.

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