Outro dia ouvi o
personagem Dr. House do seriado homônimo dizer que a religião não é o ópio das
pessoas, e sim o placebo. Refleti sobre aquelas palavras, por se tratar de um
personagem que vive constante conflito entre Deus existir ou não. Logo
encontrei muita sabedoria naquelas palavras.
A religião, seja ela qual
for, não promove nenhuma cura ao indivíduo. Ela apenas serve de acalento para
almas desamparadas, e/ou desnorteadas que buscam algo que as façam conseguir
continuar. Assim, ela não pode, em hipótese alguma, ser considerada o ópio.
Isso parece polêmico e
contraditório, eu sei. Mas se não houver a aceitação do indivíduo daquilo que
ele presencia na religião, nada acontecerá. O ópio, que considero o conteúdo
transformador do indivíduo, são os Valores. Nesse caso, a religião se torna o
placebo que extrairá forças e recursos para que o indivíduo promova sua própria
cura, através do cultivo dos Valores.
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