Jesus
estava em Jerusalém, na parte mais alta do Templo. O “demônio” Lhe disse: “Se
Tu és Filho de Deus, joga-Te daqui para baixo. Por que a escritura diz: “Deus
ordenará a teus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado. ... Eles te
levarão nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra.” Mas Jesus respondeu:
“A Escritura diz: “Não tente o Senhor teu Deus.”” (Mateus 4: 9,12)
Todos nós detemos algum
poder. Seja perante a família; seja perante os nossos amigos, seja no nosso
trabalho, na comunidade, enfim... ninguém é desprovido de todo poder.
O que geralmente acontece é
que não nos conscientizamos do poder que temos; o que é muito bom. Mas muitos
de nós, em determinado momento, passamos a ter consciência desse poder.
Ter poder é muito bom quando
temos discernimento e humildade. Ter poder sem saber como utilizá-lo é tão ruim
para quem o possui, quanto para os que forem subjugados por ele. O poder vicia
o nos transforma em dependentes do mesmo, como se este fosse uma droga tão
nociva quanto cocaína, crack, o álcool ou qualquer outra droga material.
O grande problema do poder é
que ele é intangível. Onde começa e onde termina o poder de determinada pessoa?
Sem discernimento e humildade, o poder se torna tão agressivo e vigoroso que
cresce sem critérios, e se perde sem que saibamos pra onde foi.
Se temos poder em pequenas
coisas, é a manipulação desse poder que nos dará o mérito de sua ampliação. Quando
não conseguimos administrar nem o pouco que temos, então é o momento de usar um
período como a quaresma para refletirmos e exercitarmos esse poder de forma lícita
e construtiva.
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