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domingo, 26 de fevereiro de 2017

MATEMÁTICA DA VIDA (RELACIONAMENTOS)

Relacionamentos também possuem sua matemática. Certa vez meu senso de compreensão me disse que o amor é de um só. Muitas vezes um vai achar que ama mais que o outro, mas o outro também acaba achando que ama mais que o um.
Somos assim, seres simples e complexos ao mesmo tempo. Simples porque a fórmula é somente uma e básica. Complexos porque possuímos sentimentos que atrapalham muito a nossa composição.
Orgulho é um sentimento que nos faz querer sempre estar por cima em qualquer situação. É a força propulsora do nosso ego(centrismo). Faz-nos, inclusive, negar o óbvio se o óbvio não estiver em nosso favor. É a força aplicada na 3ª Lei de Newton que nos leva para a arrogância.
Arrogância que é a força propulsora da vaidade. Se mereço sempre mais, porque então aceitar o pouco que me é ofertado? Não vou me arriscar e correr o risco de ser ridicularizado perante todos... não quero, não posso, não faço porque isso está abaixo do meu mérito.
Preguiça é um sentimento que parece não caber nesse assunto. Mas acreditem que a preguiça é a força propulsora da falta de motivação. Se relacionar-se com outra pessoa não é fácil, opto então por aplicar a lei do menor esforço evitando a minha fadiga emocional, e acreditando que o investimento do outro será suficiente para os dois.
Falei do motorista de ônibus na crônica ACREDITAR (sob ponto de vista do motorista), mas nesse caso vou fazer a analogia ao avião.
Imagine que o avião é o relacionamento, e que as partes humanas do relacionamento são as turbinas. Viajar de avião, se parar para pensar coerentemente, é uma aventura muito arriscada. Os veículos de solo quando acidentados, permitem que seus passageiros sejam poupados da morte na maioria das vezes. O transporte aéreo não é assim, a não ser nos casos em que há intervenção Divina.
Escolhi o avião por esse motivo. Quando entramos num relacionamento, na maior parte das vezes de corpo e alma; iniciamos uma viagem perigosa que se não der certo, mata alguma coisa dentro de nós. Nunca um lado conhece o outro o suficiente para dizer: isso vai dar 100% certo. Por isso, comparo a uma viagem de avião.
Imagine você se um avião decolar com as turbinas funcionando sem sincronia. Imagine essas turbinas independentes e com vida própria sendo uma delas bem marrenta.
- Vamos subir? – uma pergunta a outra.
- Sim, vamos!
Colocam todas as suas energias em ação para alçar aquele que se imagina, será um belo vôo...
Mas imagine se ao alcançar determinada altitude uma das turbinas pensa. “Posso dar uma descansadinha, porque a outra turbina está a todo vapor”, e essa turbina realmente entra em repouso. O avião, com certeza, não vai cair. Mas se essa turbina gostar do estado de descanso e achar que ao invés de trabalhar pelo vôo juntamente com a outra, acreditar que merece observar o céu, as nuvens, os pássaros mais abaixo, enfim, permanecer inerte em sua função de turbina.
Uma hora esse avião vai entrar numa turbulência. Uma turbina que está desligada, não consegue ser acionada de repente e entrar em trabalho de vôo para vencer a turbulência que pode ser crucial naquele trecho do vôo.
Na matemática da vida nos relacionamentos, somos as turbinas. Se não mantivermos a sincronia de funcionamento para proporcionarmos um vôo seguro, o avião pode até cair. Os filhos, os familiares, são os passageiros desse nosso avião (isso precisamos ter sempre em mente). Quando durante o percurso uma turbina tiver algum problema, será fácil aliviar sua participação no vôo até que seja feita a manutenção, caso elas sempre trabalhem sincronizadas. Se em determinado momento uma tiver que funcionar sozinha, ela não estará esgotada, porque ambas trabalharam todo o tempo juntas aliviando as demandas inerentes ao movimento do avião.

A 3ª Lei de Newton fica clara nesse caso. “Toda a força que um corpo(avião) recebe é conseqüência da força(turbinas) que ele aplicou”.

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