Tem dias que me invade as incertezas,
Vejo-te em ares prestimosos.
Em dúbias atitudes te deparo
Colocando-me em dúvidas
de ações faltosas(?)
Deparo-me enciumado e arredio
Pensando nunca ter sido amado
Julgando estar por ti sendo enganado
Em sórdidos carinhos deleitosos.
Assombro-me com pensamentos cálidos
Recolho-me num silêncio assustador
Desejo-te bem perto (longe) sempre,
Odeio-te (me) por sentir tamanha dor.
A vida foge-me ao amanhecer,
Sofrida pelas dúvidas noturnas
De sonhos atrelados a um silêncio
De ódio, amor, tomentos e loucura.
Mas tenho a esperança de ainda tê-la
Senti-la minha (seu) sem qualquer dúvida
Livres (presos) só aos sentimentos
Que enaltecem a alma
Florescem nossos sonhos
E enchem nossas vidas
de ternura.
Se te espero é porque sei o que sinto
Envolto nessa capa de amargura
Sozinho vivo de meus pensamentos
E desse sentimento que tortura.
Mas sei que valerá a pena
Espero...
Dizem que na vida tudo se acaba
Mas penhorei a ti meus sentimentos
Se os seus se acabarem
Os m(EU)s não se acabam
Só eu...
Porém,
A cada vez que eu te vejo
Sinto-me ainda assim,
Mais fascinado.
Não sei
O que será de mim
Um dia
Se como esse poema
Esse ambíguo sentimento
Estiver acabado...
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