Como as águas de um rio turbulento
Nós num barco de madeira
Pequena canoa.
Efêmera vida que ultrapassa
A razão da lógica mais pura
Nesse rio turbulento de águas turvas
Onde às vezes perdemos o remo.
Efêmera vida que acaba
Sem avisar a hora
Levando o pequeno barco
Para as profundezas do rio.
Efêmera vida
Efêmera morte
Efêmeras oportunidades
Que não são divididas por igual;
E de tão efêmeras
Às vezes fazem com que passemos pelas águas turbulentas
Sem saber se vivemos.
VII Concurso de Poesia da Academia Casimirense de Letras e Artes (1º lugar) "Efemeridade" - RJ (2006)
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